Caminhamos na perspectiva de cuidar e educar para a vida, tendo por objetivo ampliar as experiências das crianças, estimulando a criatividade, o interesse e a curiosidade, fundamentais para o processo de conhecimento, proporcionando através do “brincar”, compreendendo seu significado, sua função e a importância de cada atividade, desenvolvendo experiências e vivências lúdicas.
Neste caminho, criamos e fortalecemos vínculos afetivos, entendendo escola como lugar em que crianças e adultos encontram-se diariamente e compartilham tempo, espaço, emoções e aprendizados. Criamos espaços de interação, de integração, enfim, valorizando a identidade pessoal de alunos, famílias, professores e demais profissionais, ajudando a desenvolver a autonomia e a cooperação, compondo assim, a identidade da Creche Escola Quintal Girassol.
É tarefa da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, ajudar a criança a construir sua personalidade e inteligência. Todas as atividades são coordenadas por profissionais com formação específica que incentivam a construção da autonomia de cada criança. Para estruturar a ação pedagógica destes princípios, buscamos suporte técnico pegadógico nos teóricos Jean Piaget, Lev Vygotsky, Enília Ferreiro e Ana Teberosky.
Jean Piaget, especializado em psicologia evolutiva, que dentre outras contribuições, mapeou os diferentes níveis de desenvolvimento do pensamento infantil, orientando os caminhos ara a formação de cidadãos autônomos, criativos e críticos.
Lev Semenovich Vygotsky que contribui ao provar que a interação da criança com o outro e com o ambiente em que se vive, leva ao desenvolvimento das funções psicológicas superiores como a atenção, a memória e o pensamento. Ele nos chama a atenção para os elementos mediadores como os instrumentos e os signos presentes na linguagem, nos objetos, na interação entre os indivíduos e da criança com ela mesma objetivando interligar e consolidar os aprendizados.
No campo da alfabetização e do letramento, buscamos em Emília Ferreiro, Ana Teberosky e nas bases psicogênicas formuladas pelas pesquisadoras sobre a construção da língua escrita. Segundo as autoras, “a escrita não é um projeto escolar, mas um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. Como objeto cultural, a escrita cumpre diversas funções sociais e tem meios concretos de existência (especialmente nas construções urbanas)” (Ferreira e Teberosky, 1991).
